Houve uma época em que abastecer era simples: o frentista conhecia o cliente, o posto era de confiança e ninguém desconfiava da gasolina. Mas o tempo passou, o mercado cresceu e o combustível mudou — na composição, no controle e também nos riscos.
Nos anos 70, com a crise do petróleo, o Brasil criou o programa Proálcool. O etanol começou a ganhar espaço e passou a ser misturado à gasolina. Na época, a gasolina era pura, de alta octanagem, e muitos lembram até hoje do cheiro marcante da chamada “gasolina azul”.
Já nos anos 80 e 90, vieram mais postos, mais concorrência e, infelizmente, menos fiscalização. Foi quando começaram a surgir os primeiros casos de adulteração. Ainda assim, o nome da bandeira e a tradição do posto ainda pesavam muito na hora de abastecer.
Com a chegada dos carros flex nos anos 2000, abastecer virou uma escolha frequente entre gasolina e etanol. Mas também trouxe novos desafios, como fraudes mais sofisticadas e falta de controle eficiente.
Hoje, temos combustíveis mais limpos, com menos enxofre e aditivos que ajudam o motor. Mas a confiança foi abalada. Por isso, ferramentas como o GasMap® se tornaram essenciais. A tecnologia ajuda a resgatar a segurança que existia no passado — agora baseada em avaliações reais, não só em aparência.
O combustível mudou. E a forma de abastecer também. Entender essa história é o primeiro passo para fazer boas escolhas hoje.